terça-feira, 7 de setembro de 2010

O filho do diabo escapou

Que pariu, véi. Nunca rolou uma treta tão sinistra. Em compensação, passei o dia inteiro fazendo um INFERNO na vida de umas meninas que eu estava tentando ajudar. Essa minha mania de ajudar dá um problema do cacete. Vou ACATAR a perfeita percepção da psicóloga do Sipacea. Passarei a pensar mais em mim mesmo e deixar o Brasil respirar um pouco. Acho que mudei coisa demais, em pouco tempo. Coisas de expediente.

Quem acreditou que o expediente na Unidade mais importante do Centro Oeste fosse assustador, tinha que ver como era ser subordinado do Domingão.

Era ATERRORIZADOR.

Meu chefe parece um Extraterrestre desmascarado. Congelado. Com medo.

Estranho não ter Deus nessa hora.

Ele negociou melhor comigo.

E como o Diabo não existe, se fodeu meu oponente.

Um dia, quando acabarem minhas férias, eu conto.

Minhas férias começam após meu "tratamento". Dessa vez eu cumpro direitinho. Seis meses de afastamento médico.

No Fisiologista da Alma que o Comandante determinar.

Minhas condições para rendição: acompanhamento do HFA, SQS 214 BL J AP 507 - NECESSIDADE DO SERVIÇO; contato com o DISCRETÍSSIMO SO QRT TE BATISTA. Voluntário free-lancer para limpeza da piscina do CASSAB. 05 Delta. 9º Uniforme. redução gradual da nicotina por terapia de Floral de Bach. Remédio espiritual de Família, originado de Sra. Mônica de Melo Ferreira, Fé Espiritualista. Endereço não informado.

Minha eterna gratidão ao ´Japonês do Fusion', que por diversos meios de comunicação lideraram a formação de uma cultura flexivelmente eficaz de segurança. E pela DCA 1-1. Sin Zi. sensei... lembra um pouco.

Meu pai dizia que conhecia um japonês que achava tudo.

Ele não conseguiu achar minha bicicleta. Nem lembro se era uma caloi. Não esperei, comprei uma GIOS. Desempenho superior. ESQUECI O JAPONÊS. Será o Benedito? Vingando o sentimento de culpa por ter sido induzido a mentir numa REDUNDÂNCIA EM PORTUGUÊS?

Lembrei oportunamente o que disse, naquela tarde mal sucedida do insondável ambiente dos batalhões de polícia militar localizados em áreas próximas ao tráfico. Será que esse tráfego chega no Plano Piloto por canais específicos de transporte de mulas?

Ou vêm acondicionadas higienicamente dentro dos cus dos policiais que INTIMIDARAM o coitado de meu irmão mais novo tentando sondar a casa de meu Pai. Sim, a casa de meu pai terreno também é a casa de meu Pai Celeste. E Ele RARAMENTE pára aqui, nessa zona do baixo meretrício que se transformou o Brasil.

Quando penso nas personalidades que acertaram o rumo, e eventualmente estenderam a qualidade de vida do Plano Piloto para uma ou outra satélite próxima, me vêm alguns nomes que não posso deixar de escrever, mesmo tendo ficado o dia inteiro buscando insipiração para "desbloquear" meus dedos. Preciso de mais agilidade para uma série de atividades: tocar violão, andar de bicicleta (algumas dezenas de metros com uma só roda é uma das características que os vagabundos ficam tão "bestas" que não percebem que você pode estar ARMADO, FINGINDO SER MACONHEIRO PARA SABER ONDE ENCONTRAR O REMÉDIO NATURAL QUE CORRESPONDE AO TRATAMENTO MAIS SEVERO CONTRA A NICOTINA: NA MÃO DE QUEM DIZ QUE É A ERVA DO DIABO.

DIABO NÃO EXISTE, LOGO A ERVA NÃO EXISTE.

Decidi pesquisar como roubaram de alguém foda que nem meu pai. O outro Pai também.

Tive uma breve confusão de identidade, mas já está tudo bem. sEI O QUE é de quem. Nunca vi um homem justo desamparado por Deus. Ele ouvirá. Dê um sinal em envelope pardo, Senhor.

Tenho lembrado o porquê de estar aqui dia a dia, conforme visito minha querida - e protegida - quadra.

Tenho meus motivos.

Obrigado pela colaboração de todos os Comandos, mesmo em minhas investidas "demoníacas". Sejamos honestos, muita gente ainda acreditará que eu sou o Diabo, bem o sei.

Paciência.

Insondáveis são os desígnios do S(s)enhor.

Mas não sou trouxa.

Sei exatamente de onde vim.

Para onde vou. "SÓ PODE HAVER UM". M.


NEVER GONNA STOP ME...










Ponto positivo para ela. Um show de profissionalismo, em comparação a uma certa "pessoa" (pê minúsculo, mesmo. Não parece humana).

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

O Poderoso Chefão - meu pai.

Zoei meu velho grandão:
O cara queria marcou comigo uma conversa para o dia seguinte, na intenção de me dar um esporro no dia seguinte. Duvidei, porque para esporrar o pau tem que estar duro para o seu lado. Tem que ter vontade de realmente comer um cu apertado.

Chamei ele de brocha. Não pessoalmente, mas militarmente. Oficialmente, juridicamente, fatidicamente, menos como pai. Na verdade, às vezes penso que não existe esse lance de pai e filho. Às vezes, quem é nosso pai pode ter sido nosso filho. E disse que ele ia agradecer por não ser obrigado a dar para mim.

Porque quem dá para mim é muito mulher. Dá para um cara que só come a buceta, mas quando a mulher pede para dar o cu, acha tão bom que procura um bocado de trouxa por aí para saber se é igual. Não é. Pau é igual cu, cada um tem o seu. Se tiver.

Inverti os papéis. Acordei de pau duro. Alguns dias atrás, fui auxiliar algumas garotas que tinham comportamento sexual hiperativo. As gurias se pegavam o tempo todo, e eu tentando organizar a bagunça que o diabo fez à minha volta. Ou seja: enquanto eu queria descolar um biombo para comer duas ninfas, como faria qualquer humanista, lamentavelmente tive de dar um esporro no meu pai.

O comportamento sexual militar é extremamente sigiloso. Ninguém sabe como funciona o coito militar, quando alguém deliberadamente estupra um indefeso. Usei Sun Tzu a favor do cara que me deu o livro. Frustrei o cara.

Fiquei tão bom, que ao invés de ouvir como filho, passei a viagem toda, que faço normalmente em 40 minutos, mijando um suboficial de cima a baixo, por ser preguiçoso e querer ter uma vida de brigadeiro. Chamei ele de duro.
É o único modo de traumatizar um fim de carreira profissional voluntário.

Família pequena é mais unida, sabe como é...

I GOT THE POWER

SNAP-I GOT THE POWER, uma música que ouço muito. Tem num filme de Jim Carrey.


Há um poder muito pouco explorado. Na verdade, pesquisei no decorrer de meu tempo de serviço uma série de dispositivos poderosos. A combinação de vários deles potencializa sua eficácia.
Muitas vezes penso em replicar o conhecimento entre os mais modernos. Divulgar formas de se defenderem dignamente das picuinhas de um ou outro superior mais abusado.

Sendo específico: muito do que ocorre no ambiente militar foge do pertinente. Acompanhei diversos processos administrativos e a reação dos agentes responsáveis pelo trâmite legal e detectei irregularidades em praticamente todos.
Isso resultou, obviamente, em algumas punições decorrentes de alguns testes. O que era testado não era o “sistema”. O sistema é sólido.
Testei conhecimento de oponentes.
Tem gente que não tem coragem de tecer quaisquer comentários quanto aos seus chefes. Pessoalmente, evito abordar pontos negativos de qualquer pessoa – inclusive chefes.
Creio que nasci sem esse dom, da não reação. Evito embates por comodidade pessoal.
Mas nos últimos anos, venho observando calma e metodicamente toda ação contrária às necessidades do serviço.

Já recebi queixas por não utilizar cobertura em local coberto. Isso mesmo: fichas de transgressão por fazer o que é correto mesmo em etiqueta. Esse tipo de palhaçada costuma voltar meu pensamento jurídico-militar à fúria dos artigos penais. Acredito ser capaz de causar bom estrago em carreiras quaisquer, assim como saberia como fazê-lo com a minha própria, caso o desejasse.
Aliás, declaro pífio o militar que considera sua própria carreira importante. O militar que considero irrepreensível é justamente aquele que enxerga a grandeza de suas responsabilidades com o seu país e arrisca sua carreira, caso necessário para o bom andamento do serviço. A causa é justa.
O melhor objetivo de um soldado não é tornar-se oficial, é ser um graduado.
Isso se dá porque o soldado tem sua força na energia que vem da união de seu grupo. Ser oficial significa estender uma distância muito grande da fonte de seus conhecimentos.
Logo, o objetivo de um soldado é ser sargento.
O soldado muitas vezes associa o sargento à sua velocidade. Terceiros sargentos estão sempre apressados. Temem chegar atrasados.

Os segundos-sargentos têm passos variados.
Os primeiros-sargentos andam devagar. As coisas essenciais funcionam sem necessidade presencial. Administram o tempo.
Os suboficiais são conselheiros. Determinam as ações padronizadas por tradição.

O tenente vive apressado e às voltas com papéis.
O capitão quer ser major para ter mais dinheiro.
O major quer passar a burocracia para o capitão.

Dos demais não se cogita o que estejam fazendo. Deveriam ser claros os planos previstos nessa zona de baixo meritíssimo em tempo de paz. Mesmo os soldados deveriam estar familiarizados com a natureza definitiva de nossas tarefas.

Manifesto que condições específicas determinaram meu comportamento, no que passo a definir rotina.

Quando se participa da defesa de uma instalação, é importante familiarizar-se com o espaço físico pelo qual é responsável. Suas prerrogativas e limitações. Precisa aferir de fato o que você representa em seu espaço geográfico. Deve conhecer o alcance e possível extensão de suas ações.

Minha rotina é distribuída em atividades distintas. Uma delas é a freqüente releitura de regulamentos e instruções de serviço. Organogramas, legislações diversas. Guerra eletrônica, fundamentos de telecomunicações, redes de dados, tropodifusão, serviço armado, serviço de escala, expediente, doutrina básica, doutrina de comando e controle – kit full.

No serviço armado, considero o conhecimento legal uma blindagem extensiva à equipe de serviço. Minhas equipes de serviço armado têm proteção jurídico-militar gratuita provida por um Comandante da Guarda que conhece o serviço de Sentinela de Cabo a Oficial-de-dia. De cabo ao rabo alheio. Todos aqui são voluntários. Podem deixar o recinto militar, se o desejarem. Basta pedir seu desligamento. Civis têm prioridade.

Não se deixem enganar. Quem tirar o sossego de Alah não conhecerá o Paraíso.

Amém, sentinelas. Amém...

Abordo as necessidades do serviço armado como quem aborda as necessidades pessoais. Todos possuem necessidades maiores ou menores de comunicação, transporte, apoio humano. Conheço os componentes de minha guarda no dia-a-dia. Isso desenvolve a confiança mútua e ainda deste modo, identifico os homens suscetíveis à boa vontade e busco conectá-los. Sempre posso contar com mais de um terço dos sentinelas em natural subordinação às necessidades sem oprimi-los. A verdade é que eles sentem-se melhor guarnecidos quando sou parte da equipe, e eu idem.

Defendo-os porque incorporam a própria autoridade do Comandante da Unidade. Fosse requisito obrigatório tratá-los de modo hermético, já não interessaria integrar equipes. A condição de líder exige a abordagem do elemento humano na compreensão do ambiente.

As equipes de serviço armado dependem do bom funcionamento de outros setores. Tudo se integra em uma só necessidade.

O expoente da era presente é o conhecimento de guerra eletrônica. Principalmente a estratégia de continuidade das atividades, tópico indissociável das campanhas.

Mas não se deve esquecer jamais: a vida é um GTA.”damned nation, damned nation” – é o que se ouvia quando entrava na igrejinha do jogo. “No donation, no salvation” – era o que se ouvia quando saía.

Tudo lembra e se relaciona com MATRIX.

Ou é efeito colateral do remédio que eu mordi alguns dias atrás. Mesmo cuspindo fora, deu um formigamento típico de lamber pólo de bateria de carro. Decididamente, um veneno.
Carbo... alguma coisa.

Vou lembrar...

Por enquanto, segue na íntegra o melhor manual para um soldado regular que pude fazer em alguns meses:

Dronabinol.

Para motoristas de brigadeiros. brigadeiros são um saco. A diferença é que há brigadeiros e Brigadeiros.
brigadeiro é aquele cara que serve em uma brigada. Um combate na sequência de outro, no afã de atingir o que muitas vezes parece impossível: o descanso.
O repouso do guerreiro.
Não é a morte. É quando o cara pensa em fazer depois de terminar tudo o que queria ter feito enquanto vivo, se conscientemente vivesse após morto.
Não há morte. Não existe morte, assim como não existe diabo. O diabo é...
...o diabo não é nada justamente porque não existe.
Quem disser que o diabo existe vai ter que me provar. Vai ter que me dar um nome, endereço ou email para que eu possa mandá-lo pessoalmente tomar no cu.
Exatamente. ULYSSES tem capacidade e poder de mandar o Diabo e seus diabinhos tomar no cu.
Não faz porque é piedoso.
ULYSSES diz:
-saiam do prédio cinza discretamente, como se fossem humanos, suas almas sebosas. E tragam os corpos que vocês possuíram para o sofrimento físico que lhe é devido.
A vergonha.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

ORDEM DO DIA - QRT

As iscas foram todas mordidas. Hora da espera.

ORDEM AO GRUPAMENTO: SILÊNCIO RÁDIO.

MANTENHAM ESCUTA.

próxima instrução: 15 de setembro, Dia da Musicoterapia.

Vigilância, Controle, Segurança - esse é o nosso lema.