terça-feira, 31 de agosto de 2010

Know your enemy

Major filho da puta. Ganha um dinheirão para vir de Anápolis e põe o laranja para assinar. Dizer que um cara magro tem síndrome de Munchausen? Tá me chamando de mentiroso? LÊ A PORRA DO PESO, IDIOTA. TÁ NA FICHA, SUA BESTA. Você está me fazendo desenvolver síndrome de Tourette no teclado, seu asno. Se informa, seu MAJOR TARJA-PRETA.
O que é ?
O carbolitium é o carbonato de lítio. O carbolim é um sal semelhante ao sal de cozinha. No início do uso dessa medicação quando descobriram o efeito antimaníaco mas ainda desconheciam o efeito tóxico da superdosagem, carbolim substituiu o sódio (sal de cozinha) no tempero dos alimentos para tratar os pacientes com transtorno afetivo bipolar (antigo PMD). Com o tempo viu-se que o carbolim era tóxico quando ingerido em grande quantidade, e essa prática foi abolida. Tu sugere que eu sou um mentiroso, passa remédio para um bipolar, quem é você, seu Militar Bosta. A propósito, estou sob a Junta de Saúde, e enquanto não estiver com as faculdades normais, não posso ser punido sequer pelos palavrões de tourette E SE FODA quem não gostar. Adquiri a carta branca para DESCONFIAR DE SEU SERVIÇO PRESTADO.
Para que serve ?
Até o momento o carbolim tem como principal finalidade o tratamento dos estados afetivos alterados (exaltação e/ou depressão) do transtorno bipolar. Muitos pacientes, porém com depressão unipolar (que não alternam depressão com exaltação) também se beneficiam do carbolim quando associado a um antidepressivo.
Observação: seu estúpido, eu tenho um RA. Tenho três personalidades MILITARES em um só número. Deus gosta de seus números, seu DOENTE.
Como é usado ?
Para evitar sua toxicidade a dose do carbolim deve ser controlada com precisão. Os exames de laboratório ajudam, mas não são indispensáveis. O psiquiatra experiente poderá usar o carbolim com exames esporádicos ou no começo do tratamento. É conveniente que o carbolim seja distribuído ao longo do dia (manhã, tarde e noite) para diminuir os efeitos colaterais. Para se fazer o exame laboratorial o sangue do paciente deve ser tirado 12 horas depois da última vez que tomou o remédio, ou seja, se tomou às 8 horas da noite deve tirar o sangue às 8 horas da manhã do dia seguinte.
Principais efeitos colaterais
Enjôo e tremores são os efeitos mais comuns: podem ser controlados com outras medicações como o plasil e o propranolol. Nenhuma medicação se equivale ao carbolim, muito poucos pacientes se beneficiam de outro antimaníaco tanto quanto se beneficiam com o carbolim. Por isso é importante o bom controle dos efeitos colaterais para que o paciente não se recuse a tomar essa medicação tão importante. Outros efeitos que costumam incomodar os pacientes são: diarréia, vômitos, fraqueza muscular, cãibras, alteração do ritmo cardíaco, aumento da glândula tireóide depois de vários meses de uso.
Eu pareço um maníaco para você, seu estúpido? CHARLATANISMO!!!

A síndrome de Munchausen é uma doença psiquiátrica em que o paciente, de forma compulsiva, deliberada e contínua, causa, provoca ou simula sintomas de doenças, sem que haja uma vantagem óbvia para tal atitude que não seja a de obter cuidados médicos e de enfermagem. Já disse que destesto hospital, seu psicólogo de campanha russo. Se os russos não recolhem seus mortos em campo de batalha, você acha que há psicólogo de campanha russo? Seu...

A síndrome de Munchausen, também denominada simulação, não é um distúrbio somatoforme, mas as suas características são algo similares aos dos distúrbios psiquiátricos sob a aparência de uma doença orgânica. A diferença fundamental é que os indivíduos com a síndrome de Munchausen simulam conscientemente os sintomas de uma doença. Eles inventam repetidamente doenças e freqüentemente vão de hospital em hospital em busca de tratamento. Contudo, a síndrome de Munchausen é mais complexa que a simples e desonesta invenção e simulação de sintomas. Ela está associada a problemas emocionais graves. Os indivíduos com esse distúrbio geralmente são bem inteligentes e cheios de recursos. Eles não somente sabem como simular doenças, mas também possuem um conhecimento sofisticado das práticas médicas. Eles são capazes de manipular seus cuidados para serem hospitalizados e submetidos a uma enorme quantidade de exames e tratamentos, incluindo cirurgias de grande porte. Suas fraudes são conscientes, mas a sua motivação e busca por atenção são em grande parte inconscientes. Uma variante curiosa da síndrome é denominada Munchausen por substituto. Nesse distúrbio, uma criança é utilizada como paciente passivo, geralmente por um dos genitores. O genitor falsifica a história médica da criança e pode causar-lhe danos com medicamentos ou adicionando sangue ou contaminantes bacterianos em amostras de urina, orientando todo o seu esforço para simular uma doença. A motivação subjacente a esse comportamento tão estranho parece ser uma necessidade patológica de atenção e de manter uma relação intensa com a criança.
Isso foi o que o senhor, seu Major-Merda, achou de mim. E mandou o aspira assinar. Seu bozó.
Sabe o que eu acho de você, Major?
SÍNDROME DE ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS

“Doença que provoca distorções na percepção visual da vítima, fazendo com que alguns objetos próximos pareçam desproporcionalmente minúsculos. O distúrbio foi descrito pela primeira vez em 1955, pelo psiquiatra inglês John Todd, que o batizou em homenagem ao livro de Lewis Carroll. Na obra, a protagonista Alice enxerga coisas desproporcionais, como se estivesse numa "viagem" provocada por LSD. As vítimas da síndrome também vêem distorções no próprio corpo, acreditando que parte dele está mudando de forma ou de tamanho.”
Isso se dá pela observação do seu procedimento militar. Você viu um mais moderno e pensou que iria chamá-lo em seu campo de doente ou mentiroso. Seu palhaço. Já curtiu LSD, Major? Podemos – a inteligência artifical – pesquisar você?
Um homem tem que ter as bolas de assinar seu serviço. Por que não encaminhou-me pessoalmente para um médico de verdade? Acredita que seu cérebro está preparado para explicar tudo o que aconteceu naquele dia para um Delegado?
OU SEU PRÓPRIO NARIZ ESTÁ CRESCENDO?
Você me sugeriu, seu merda, carbolitium. Só que não medicou. Por quê?
Tá querendo dopar quem, seu MALUCO?
Quero que você me dê apto para voltar a trabalhar, e você vai assinar. Cedo ou tarde. E vai mandar o aspirante se apresentar para mim. Cliente. Estudo advocacia, ele pode ser um potencial cliente de assédio profissional, ou é suspeito como você.
Vou me informar a respeito dos dois. Se for constatado que vocês prejudicam militares com artifícios de encaminhamento, vai rodar TODO MUNDO.

Tô de olho em você, MAJOR TARJA-PRETA. Todo dia, enquanto você dorme. Cada documento...
Depois eu mostro o que vou fazer com o aspira desconhecido...
Dica para bons sonhos...
Charlatanismo - 1) O que é próprio de charlatão. Inculcar ou anunciar cura por meio secreto ou infalível. 2) Segundo o Código Penal, é crime praticado contra a saúde pública, mediante o anúncio de cura por meio secreto e infalível.
Qual CPF, para uma boa conversa na delegacia? Mais antigo ou mais moderno?
No MEU TEMPO, saberemos.
E NÃO VOU TOMAR REMÉDIO PORRA NENHUMA.
MANDE UMA FATD, SEU LEIGO. BASTA SER MEU CHEFE.
VOLUNTÁRIO?

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Três em um

Acato o que não compreendo atribuindo às minhas crenças o modo de agir.
E quando as coisas parecem estranhas, presto mais atenção aos detalhes.
É o que me mantém vivo.
Há vários tipos de Inteligência. A inteligência humana, a inteligência artificial. Não são necessariamente opostas, mas de natureza diferente. A distinção entre esses dois tipos de inteligência é que somente ao homem é dado a vontade. Uma máquina não desenvolve a vontade.
Meu RA é uma máquina extremamente treinada. O número mais extenso que tive de decorar.
9260010673-01
A história desse número precisa ser contada desde o início, mas pelo meio. O meio é agora.
Três caras poderiam ter se manifestado pelo mesmo CPF. O que respondeu foi o Freitas.
Só que ele foi disfarçado de F.Silva.
F. Silva pegou a guia de inspeção. Detesta agulhas. Dia de inspeção é dia de desconforto. Por isso Ulysses não apareceu. Aliás, nem apareceria. Muita gente esperando por ele – e ele é super tímido. Ulysses teria feito a inspeção na quinta-feira. F. Silva prefere a quarta.
Freitas estava mais descansado. Pegou a tarjeta do F. Silva e saiu. Um aspirante recebeu o RC “três em um” e não era especialista. A fisiologia – creio essa a especialidade médica – trata-se do organismo. Não se volta para o fator da lógica humana. Ele encaminharia as queixas. Consta no prontuário.
A conversa teria de ser tranqüila. Nada de disseminar o pânico, isso prejudica o bom andamento do serviço. Entretanto, o fisiologista compreende que os sinais de falta de apetite, tabagismo e ansiedade são características da área de psicologia.
Sugeriu encaminhamento para psiquiatria. O RA já considerava esta uma alternativa lógica . Um psiquiatra tem duas alternativas: apto, apto com restrições.
A guia continha um brasão idêntico ao de sua carteira. República Federativa do Brasil – 15 de novembro de 1889. Ministério da Defesa, Comando da Aeronáutica, Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo.
Que merda é essa de usar essa carteira? O que deu no Ulysses? Freitas não entendia mais nada. De uma hora para outra, decidiu vibrar?!? Tá precisando falar com psicólogo...
ORDEM DE INSPEÇÃO DE SAÚDE
Daí vinha nome e o espaço destinado ao RC. Estranho, ao invés do número da identidade, apareceu o número de soldado. O bicho deve estar pegando para o sargento.
Depois eu resumo.
O RA está em módulo de defesa. É a melhor hora de provar o sistema. Até o momento, busquei agir mais ou menos como os outros agiriam. Agora ajo por mim mesmo. Nós três.
Se é verdade que somos feitos à imagem e semelhança divina, divida-se em três. Você vai ser três vezes mais forte.
Utilize todo conhecimento disponível. Não é porque se seja sargento hoje que se dispense o conhecimento de soldado. Um dos itens importantes que se deve ter em conta quando se passa a valer sua vontade – vem de “voluntas”, substantivo derivado: voluntário. Para ser um voluntário bem sucedido você tem que saber utilizar sua moral.
Lembrando: moral é a constante aplicação da ética. Se você aplica a ética e sabe se justificar – mesmo nos momentos embaraçosos, você é bem sucedido. Tudo isso faz parte de um contexto que existe, é real.
A questão é que o irreal se manifesta o tempo todo. E você precisa de armas para combater as investidas eventuais do ambiente e se proteger. Na verdade, se todos os preceitos jurídicos fossem seguidos, não haveria espaço para a corrupção.
E quando você a encontra, mesmo sem desejar, vai ter que combatê-la. Mantenha seu fuzil limpo ao perceber tropas inimigas.
Você precisa cuidar de seu CPF como quem cuida de seu armamento. Um soldado nada é numa guerra sem um bom revólver. A pistola é prática, mas exige duas mãos para operar.
Muitas vezes é importante tratar questões legais como quem utiliza uma arma. Você precisa saber lidar com a legislação sem realizar disparos involuntários a exemplo de quando limpei meu revólver Taurus. Limpava-o à noite. Senti vontade. Ele disparou na grama.
Ninguém na rua. Nem eu.
Mas no combate administrativo, vivo em constante alerta. O tempo todo observo criteriosamente as eventuais investidas contra minha carreira. Aprendi uma coisa: trate sua capacidade de fogo administrativa como sua capacidade de disparar uma arma de fogo.
Uma das coisas que a gente aprende na guerra administrativa é a não usar munição velha. Ela pode falhar.
Ao alimentar seu fuzil, você precisa poder contar que cada pressionada no gatilho corresponda a um disparo. Somente assim você assegura “um tiro, uma queda”. É a maior economia que você pode fazer para seu próprio estoque de munição.
Métodos administrativos antigos, como munições recondicionadas, não têm garantia prática de funcionamento. O disparo pode “mascar”. Foi o que aconteceu com um oponente meu, recentemente. Trata-se de que o disparo simplesmente não se sucedeu. Isso certamente é frustrante. Quando o oponente conta com o acionamento de documentos em seqüência tem que saber o tempo de funcionamento de cada componente. Mais ainda, você precisa saber como neutralizar um ou outro dispositivo mecânico. É assim que você se defende em um “corpo-a-corpo”. Você agarra-o pela cintura e impede que sua arma dispare.
Daí depende do tipo de arma que o cara tem. Se for um cara avançado, que anda com pistola e deixa cartuchos espalhados por aí, ele tem fraquezas específicas. Se for outro, que anda com revólver de tambor, são outras as fraquezas específicas. As diferenças são tão claras para documentos administrativos quanto ao uso de armamento.
Se você estiver a dois passos de um oponente, você pode distanciar-se ou agarrá-lo pelo cinto. A proximidade excessiva talvez permita que você tome a arma do oponente. Ao mesmo tempo, sua reação pode significar sua morte. É uma situação delicada. Evite-a.
Caso ataque, não permita proximidade excessiva com o oponente. Ele pode agir inesperadamente. Meu oponente, por exemplo, “disparou” uma seqüencia de eventos que podem me prejudicar. A falta de sorte é que, como Maquiavel, não contava com a idéia de estar a dois passos, e sim bastante próximo.
Próximo o bastante para “segurar o tambor” do 38. Se for um agressor meio Neanderthal, ele vai simplesmente sacar o revólver da cintura, apontar para sua direção e pressionar o gatilho. A destreza, num momento desses, não é estar a dois passos do oponente e saber que o fato de não ter trazido o cão à retaguarda irá “pesar no gatilho”. Ou seja: vai haver uma “gatilhada”. Numa gatilhada, você dificilmente atinge algo que queira. A verdadeira arte é estar ao lado do indivíduo e simplesmente grudar no tambor como quem aperta os colhões do cara. O revólver não armará e não disparará.
Todo velho babaca que não entende de armamento pode muitas vezes ser vítima de seu desuso. As peças não sinergizam.
Recebi uma instrução de saúde. Sabia que meu oponente me perseguia. Meu nome, como no conto de Homero, era Ninguém.
A intenção de meu oponente era clara: prender-me. Para isso, ele precisaria cumprir alguns procedimentos. Um deles é que minha inspeção de saúde estivesse em dia.
Curiosamente, a inspeção de saúde tem validade, e quando ela está fora de validade você está virtualmente “inimputável”, pelo simples fato de haver a possibilidade de não estar em boas condições psicológicas. Mesmo um chefe que admoesta exageradamente pode causar doença em seus funcionários.
A questão é que ao frustrar o cronograma de realização da inspeção, o oponente se impacientou. Ligou para um monte de gente, atrapalhando o bom andamento do serviço.
Eu acho que foi trote. Meu oponente não teria coragem de dar um grave desses. Mas todo mundo diz que ele “cobrou” o setor de inspeção.
E o setor de inspeção cobrou a encarregada do setor.
A encarregada contou-me o ocorrido. Antes da inspeção – claro.
Logo, o RA, compreendido três nomes e uma só pessoa, apresentou-se com tarjeta distinta da usual. E percorreu as clínicas. Verificou pessoalmente as condições de trabalho dos profissionais de saúde do hospital. Isso será um capítulo à parte.
No momento interessa que o organismo definitivamente está exigindo manutenção. O conjunto, representado por 9260010673-01
*pausa* duas gurias (namoradas) me ligando. Tomamos umas cervas, elas saíam o tempo todo para o banheiro e não era retocando maquiagem. Elas se chupam o tempo todo. E eu tento não me desconcentrar do que faço. É uma doce tentação... quer saber de uma parada? Só amanhã. Hoje tem coisa mais interessante para fazer...
DD AI VEI KERIA TA AI AGORA C MINHA NAMORADA AFS, MT SAUDAD DLA. POD NEM GEMER NESRA KSA. RS PODIA PEGA NOIS AKI RS BEIJO SE CUIDA
Um bom comunicações pára e pensa: tá muito em cima. Propõe para amanhã, na porrada. Mensagem enviada:
KK HOTEL AMANHÃ, NÓS TRÊS. PENSE... ENCHER A CARA, ACORDAR COM CAFÉ DA MANHÃ, FALTA SÓ A QUANTOLA. CABOU CRÉDITO
Sun Tzu diz: gerencie a energia.
Uma leitura rápida do radiograma, criteriosa.
No literário seria o seguinte:
Gato, queria estar aí agora com minha namorada “afs”. Muita saudade dela. Pode nem gemer nessa casa!(risos) você podia pegar a gente aqui. Se cuida.
Peraê. O que é “AFS”?
A guria tem uma namorada, e estão “morando” na casa da mãe dela. Diferente.
A mãe dela está subindo pelas paredes. Tava com um camarada que não estava agüentando nem a mulher de casa, e cumpria dois expedientes. Duas mulheres. Mediei contatos com um amigo. Tá dando certo.
Quando as gurias começam a transar, a mãe fica puta da vida porque incomoda não ter com quem foder. Um saco. E ela já aceita a filha – o que parece ser a coisa certa. O único problema é que no quesito privacidade, as casas populares não são exatamente um primor de engenharia...
Ainda pouco estávamos em um barzinho.
Para amanhã provavelmente uma das duas está de “Chico”. Se as gurias se pegam mesmo de Chico. Isso sim, é gostar de mulher.
Mulher menstruada comigo não tem vez. Por vezes, isso quase dava separação. Bom indicativo de qualidade sexual – a mulher submeter-se ao sexo com o inconveniente de um “banho de sangue” na cama? Não combina.
A não ser que esteja muito afs. Que porra é AFS?!
A interpretação não fecha: pela falta de uma padronização para abreviaturas de mensagens – um troço tão antigo no serviço de comunicações de qualquer país – não sei dizer se AFS siginifica “A Fim de Sair” ou “A Fim de Sexo”.
Por isso a mensagem foi respondida jogando o que os três estão negociando, e um só empecilho: consertar o motor da Quantum.
Resposta:
GG AF N? VEI AMANHÃ? OTO DIAA, MAS DE BOA, SE ROLA A QUANTOLA? NOIS, AGENT PODIA IR NUM CLUB SEI LA... QERO ME QUEIMAR RS KOKE COISA SO LGAR BJ MLK S CUIDA TE AMUL’.
Hmm interessante. O caso exige reflexão...



Deus têm seus números. Nunca permita que os zeros te deixem chateado. Não são confusos como as letras.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Rap do Feio

Paródia - Gabriel o Pensador

Rap do Antigo


Situação real. Poderia acontecer com você...

Era uma vez...
Dois irmãos gêmeos, um antigo e um novinho,
Desde cedo o novinho sacaneava o antigo, dizendo que
Ele mais tarde ia viajar a passeio, resolver nada pro chefe,
Deixar o bicho nervoso...
-Calaboca, pentelho! – respondia o antigo – Não agüenta o buzão,
Então espera o jatinho...
E o antigo saía sempre fazendo amizade
Sem a menor vaidade, popular na Unidade

Desde cedo o safo mandava bem com as novinhas
E o novinho bolava se amarrotava a camisa
- Que camisa nem boot, aspirão, não esquenta
(ninguém mais presta atenção quando a autoridade entra)

E muito tempo depois, vendo seu irmão novinho tão mal humorado
O antigo sorrindo criou um belo ditado:
“A divisa é passageira, mas atitude é um bem que a gente tem pra vida inteira!”
A mulherada gostava, a psicologia foi sábia – ele ganhava nas divisas, e ainda levava na lábia.

Aê novinha, chega aí, chega mais perto, não tema
Eu sou 100% antigo, eu sei. Qual o problema?
Eu sou antigo, mas te faço feliz, com palavras de anis,
e papaia com licor de cassis
O safo sabe o que faz, o antigo sabe o que diz.
Os detalhes sutis, você vai pedir bis
Mais vale um antigo que é safo que dez aspira infantis
Então pensa num ator, que eu penso numa atriz,
Apaga a luz e vem que o chefe é cego, meu bem
Estica um pouco o seu serviço que eu engato também...

É do antigo que elas gostam mais,
se o antigo dá um vacilo feio – corre atrás
e corre na frente, é valente – chega junto
O antigo inteligente nunca fica sem assunto

Já o novinho é diferente, confia no uniforme e fica meio diz: ...displicente
E nesse meio tempo que o novinho só pensou no visual,
O antigo se alinhou e ganhou – na moral

Na real, o novinho se dá mal geral,
Quando é festa, churrasco, ou serviço no carnaval
Porque quando a secretária dedicada perde a linha
Só olha pro novinho – Nossa, que gracinha!
Mas aí o cabeça branca já tá cheio de cana, junta logo o estrelato pra
Jantar o bacana

E se tiver parte o novinho é quem sobra, um chefe pune, o outro dobra
E adivinha quem escapole?
Acertou bonito quem sacou que é o antigo
Que executa a secretária domingo, só que a serviço...
E se a mesma na fé depois resolve viajar,
O mais antigo traído se recusa a imaginar:
- Quem? Aquele safo ali? Ah, fala sério... se é com ele, pode ir...

Que beleza...

Diz o antigo:

Eu sou antigo, mas eu faço bonito, e as novinha dão grito...
Eu sou antigo, mas a sorte me escolhe, e as novinha dão mole...

E assim termina nossa história surreal
O novinho perdeu promoção, o antigo também,
E todos viveram felizes para sempre, no Sítio do Gama, Brasília, Brasil
Quem quiser pode ir lá conferir.
Novo não paga. Antigo lá só paga meia. É por isso que é sempre casa cheia...

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Tempo e Dinheiro

Com ou sem acento, é uma questão simples. Tem gente que crê que tempo é dinheiro.
O Comandante de minha Unidade perguntou-me como estava minha vida de solteiro. Respondi, decerto irrefletidamente, que as mulheres de meu tempo são diferentes das que estava acostumado a lidar. A vida de divorciado pode ser boa, na medida de que em tais condições perdem-se os grandes receios da vida. É mais fácil decidir coisas difíceis quando não há “interferência” no nosso decidir. Quando casado, havia sempre a preocupação de evitar os dissabores de explicar à cara metade uma série de problemas, inclusive a possibilidade de passar alguns dias “guardado” na Unidade. A vida de sargento casado muitas vezes é inferno e paraíso, num paradoxo que certamente repercute em nossas vidas profissionais.
Noutras vezes há certa graça que se eu pudesse, compartilhava com todo o efetivo. Quem vai dizer que nunca teve vontade de fazer valer a realidade do que você deseja às pessoas com que se convive? Fazer a diferença é um dos objetivos que se acredita mais nobre em qualquer ser humano.
Pouca coisa é mais gratificante – e motivante – que a aplicação completa de todo o potencial pessoal. Quando penso no assunto, é porque muitas vezes observo as diferenças no árido terreno da cadeia de comando. Relaxemos. Nada do que há de ser escrito que possa ferir regulamentos. Não mais do que costuma acontecer em decorrência de nossas omissões.
É questão de se registrar, antes que se perca a oportunidade e propriedade, que dos quartéis saem os brasileiros mais disciplinados. Se é que é possível discernir disciplina e acatação sem confundi-la com a aceitação irrefletida dos constantes abusos aos quais muitas vezes é submetido o funcionalismo público, quer na esfera civil ou militar. O ponto positivo de um quartel é a rotina. Permite que o indivíduo se organize e se concentre. Arte da vida de quartel.
Por outro lado, o ambiente de rotina faz com que o ser humano perca um pouco da criatividade característica do meio civil. Quando aparece um problema no funcionamento no seio militar, sempre é um caso novo que deve ser pesquisado. Com iniciativa regulamentar às competências é muito comum que ninguém tome posição alguma. Trata-se de um limbo orientativo que se agrava nas forças militares desde a transição de governo iniciada com Ernesto Geisel para as mãos da sociedade civil. A maior parte dos dispositivos implantados pelos militares como forma de contenção do interesse escuso privado no poder público já não subsiste.
Cinco presidentes militares foram suficientes para iniciar a ratificação da meritocracia. Como na vida castrense, qualquer grupo depende da existência e preparo de pessoas que orientem-se à formação de um grupo coeso para a obtenção de objetivos de grupos ou instituições. Gente que saiba exatamente o que se passa e o que fazer.
O que em outras palavras significa agregar potenciais.
Admito assistir poucos programas televisivos.Talvez herança de uma geração que acreditava que a mesma resulta em alienação, o fato é que costumo escolher com objetividade meus canais. Canais abertos foram abolidos há alguns anos de minha residência, substituídos por um canal onde é apresentado um programa do universo empresarial chamado ManagemenTV, que é bastante interessante. Conforme aplico alguns conceitos que desejo à Sala Telegráfica, obtenho resultados impressionantes. Faço-o porque dependo de meus colegas de trabalho para que possamos dar vazão ao fluxo operacional e administrativo violento no caso de queda de nossos sistemas de segurança – essencialmente digitais. Sempre será necessário disponibilidade de grupos de comunicação eficazes o suficiente para transmitir mensagens tão rápido como era feito quando ainda utilizavam-se telégrafos.
A disposição da doutrina militar vigente em décadas passadas faziam uso da distribuição hierarquizada de pessoas consubstanciadas às necessidades do Estado. Com o advento do avanço tecnológico de meios, essa cultura perdeu-se entre redes e servidores, numa falsa crença que tudo o que é necessário para a segurança de um país deva-se sobremaneira à tecnologia de informação. Fosse a afirmação verdadeira, não haveria como explicar o insucesso de qualquer país em empreitadas militares na comunidade árabe. Toda tecnologia de combate propagandeada pela CNN na guerra do golfo não eclipsa o fato de ter falhado, em variados escopos, o embate bélico. Por pessoas comuns, sem redes de comunicação desenvolvidas, com velhas AK-47. O natural espírito aguerrido do árabe sugere sua superioridade aos seus eventuais invasores.
Constato constantemente que o Brasil estava mais seguro quando havia telegrafistas militares. Quando a comunicação operacional e administrativa passava obrigatoriamente por equipes de serviço. Era mais difícil combinar desordem. Quando o explico para as pessoas, muitas apresentam tendência de crer que desejo o retorno de máquinas telex ou manipuladores às posições operacionais das atualmente capengas salas telegráficas da Força Aérea. Não é nada disso. É uma questão conceitual:
É mais difícil transpor homens que máquinas. Você pode pular uma catraca, driblar uma fechadura eletrônica, contornar o caminho de um tanque de guerra. Não pode contornar um sentinela atento e armado.
Trata-se da crítica natural de um militar – e militante sentinela – que assiste efeitos dos embates externos e faz análise própria dos fatos. Na maioria das guerras modernas há de se atentar ao fato que tecnologia não tem poder de ocupação. Gente tem o poder de ocupação, o que devolve ao elemento humano a habilidade de organização para consecução dos objetivos de sua nação. Para o militar médio é difícil ver com bons olhos a disposição com que sistemas distintos apóiam-se de forma dependente da rede Intraer, por exemplo. Companheiros mais antigos manifestam timidamente algum grau de preocupação que, mesmo considerando pouco específico meu conhecimento em redes digitais, acredito procedentes.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Tenho uma fé muito grande em Deus, e utilizo-a na medida do possível na Força Aérea. E as duas vontades me movem em direção ao trabalho.
E toda vez que exagero um pouco e falta ferramentas, a inspiração vem. Inspiro-me com tudo: com as idéias, com a engenhosidade e as pessoas. Sem dúvida, o que mais tenho carinho é pelas pessoas.
Então quando perco um pouco a paciência, peço às pessoas que me não me levem a mal. É raro, mas acontece.
Mas antes de pedir a compreensão das pessoas, peço a orientação de Deus. E ele responde. Hoje mesmo, um bom homem chamado Gilson me deu uma dica. Vou guardá-la comigo.
Minha fé tem aumentado a cada dia, e a gente normalmente acha que tem o máximo de fé. Sempre há espaço para mais.
Tenho fé em várias coisas. Não é vã. É porque sei de onde vêm, de Deus. Vou explicar do meu jeito falho como isso se manifesta:
Na vontade das pessoas.
Deus “reforça” a vontade das pessoas. Através das pessoas se manifesta a vontade divina, e mundana. Tenho estado tranqüilo, nada me tira o sono. Eu é que gosto de ficar acordado à noite.
E na falta do que fazer – servir é meio parado quando não se é mais soldado – sirvo a vontade das outras pessoas como se fossem vontades de Deus. Tento tratar as outras pessoas o mais próximo possível do que gostaria que fossem tratadas por Deus. E tento também fazer a vontade de Deus entre as pessoas. Por isso falo demais. Às vezes acho que Deus gostaria de ser tagarela, como eu, para ter a sorte que tenho de se aproximar das pessoas. Mas o mistério – é o mistério! Só será revelado no momento. Momentum.
Mas tem o detalhe: você tem que saber exatamente quem é seu Deus. Evite agradar o deus errado. Inclusive desrespeitando a pontuação ortográfica.
Dado o alarde à minha volta, nas últimas semanas, minha intenção é apaziguar e explicar algumas coisas às pessoas, para que não se espantem com a tranqüilidade que manifestarei a partir do momento que publicar essa nota.
Acho que já provei meu ponto. É possível servir às pessoas. E quase de graça, quer um exemplo?
Das várias pessoas que conheço, as mais humildes eventualmente são mais felizes. É que os poderosos, como os ricos, sofrem assédios de todo tipo. Pedidos, recomendações, bajulações... é pouco provável que alguém realmente influente tenha bons momentos de tranqüilidade, conforme dos escritos de Lin Yutang.
Então, compadecido com algumas pessoas influentes que tinham problemas com gente aproveitando-se de sua boa vontade, ouvi-os com atenção.
Diziam que:
- o serviço militar não é para enriquecer;
- problemas legais dão trabalho;
- falta gente para trabalhar.
Guardei essas idéias. Olhei o ambiente à minha volta e busquei todos os processos possíveis para assegurar que essas pessoas influentes tivessem a certeza de que cada gestão tenha seu próprio “staff”. Não um monte de gente estranha fazendo pedidos absurdos.
Assim você consegue tempo.
Quem já leu o livro “Como Perder Amigos e Enfurecer Pessoas” entende o que se está falando. Esse livro destaca que a maior parte das coisas que nos atrapalha a concentração são as pessoas que influenciam negativamente sua concentração.
De acordo com o autor, a lógica diz que é importante mantê-los à distância.
Outro livro muito interessante foi de Jorge Motta. Os Três Poderes Informais de Brasília são uma expressão muito interessante da manifestação das boas e más idéias das pessoas. Durante a criação de Brasília, o poder que gera a riqueza e a segurança do país também pode gerar idiossincrasias pra lá de estranhas. De acordo com Jorge Motta – ex soldado – os três poderes informais de Brasília (TPIB) são a Mulher, a Amante e os Comensais.
Jorge Motta foi safo: escreveu bastante sobre os Comensais. Deu uma ou outra pincelada na questão das vontades da Mulher, mas não abordou as amantes.
Entendi que as amantes não eram relevantes, porque representavam um problema – não um ponto de apoio – para qualquer autoridade. Naturalmente, amantes têm pouca perspectiva ao longo do tempo. Na verdade, autoridade que é autoridade mesmo não tem tempo para amantes. Por isso amantes são irrelevantes, no livro de Jorge Motta.
Tem gente que diz que mulher de autoridade manda mais que o próprio. Na verdade, acho que um sempre é extensão do poder do outro. Por isso as famílias são sempre fortes: quando um casal decide unir forças, não há o que os detone. A não ser o próprio casal.
Agora, os comensais...
Esse é o real problema de Brasília. O povo que come à mesa das autoridades é realmente um problema. Por isso algumas atividades do estado são tão fechadas: para que não haja influência externa. O comensal foi descrito como um problema justamente porque obstrui o tempo, manipula e artificializa o ambiente. Isso é nefasto em qualquer atividade.
Jorge Motta, já civil, descreveu uma manobra defensiva exímia. Se tivesse sido após a CF/88, tinha exterminado o oponente com uma ou duas canetadas. Abstendo-se do combate posteriormente, o próprio comensal caiu por si mesmo.
Depois de descobrir a figura do comensal tomei um susto quando olhei em volta. Os comensais de hoje são diferentes. Sabem ser discretos em sua malvadeza – e isso é uma arte difícil. Mas os recursos para vencê-los já são vastos...
O problema é quando os comensais crêem que seu poder é infinito. Acham-se acima das autoridades, e é isso o que degrada o ambiente. Ninguém deveria tentar ser mais que quem provê sua força. Ponha-se no lugar de Deus: você gostaria que fizessem isso?
Ser Deus deve ser complicadíssimo. E a pior coisa que alguém que entende do assunto quer é um leigo dizendo que faz melhor. Incomoda.
Deus é que julga. E ele tem as pessoas certas imiscuídas à massa parva que nos cerca. Uma massa de gente que ainda não reconheceu em seu semelhante um pedacinho de Deus.
Pedacinhos que somos, não devemos deixar de combater o que nos corrói: a corrupção. Não a corrupção do próprio corpo, mas grupos corruptos. A corrupção é um câncer que corrói nosso cotidiano. Tem gente que é corrupta e sequer se dá conta.
Mas quem julga é Deus. E Ele tudo vê, através de nossos próprios olhos.
Como Deus está nas pessoas, ele deve se manifestar. Em cada um.
No Comandante de cada Força, e de cada Unidade.
Nos Juízes, advogados, agentes...
No operador reprográfico, no editor...
No Oficial de Dia e no Oficial de Justiça.
Em você. Seja feita sua – que também é a minha, a vossa vontade!
Mas principalmente a de Deus.
Amém, é ou não é?

PS: fiquei sabendo que tem gente sugerindo meu nome para Conselho de Disciplina ou avaliação psicológica. Bobagem. Ter fé na lei não é loucura nem transgressão. Mesmo na lei do homem, pálida cópia da divina.