quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Medicina Alternativa

Um troço que não consegui entender.
Há algum tempo pesquisei alguns lances sobre os remédios tarja verde. A pesquisa me levou à descoberta de uma classificação do Ministério da Saúde que de modo muito claro dizia que alguns remédios eram reconhecidos internacionalmente. Dentre eles o Dromidol.
A questão é que fui internado à força – literalmente – por algumas atividades que nada tinham a ver com meu hábito eventual de fumar maconha. Fumava eventualmente durante o dia para segurar a onda de ser milico e tolerar um chefe extremamente bizarro. O cara, num modo simples de dizer, voltou dos mortos. Quando acaba o tempo de serviço a gente não costuma recontratar ninguém e o cara além de voltar das trevas ainda fodeu todo mundo antes de fazê-lo. A Constituição Federal proíbe essa “façanha”. Ainda assim, o Comando da Aeronáutica fazia vista grossa.
Cúmplice, eu? Nunca. Por isso fiz denúncia ao Ministério Público, o que me rendeu um “cala boca” com direito a internação numa clínica psiquiátrica. Um saco passar quarenta dias repensando a vitória. Custou-me pouco, caso tenha êxito. Mas o assunto não é esse.
Saí da clínica classificado em Transtorno Bipolar Afetivo. Tomando cerca de quatro remédios diferentes. O pior é saber que não tenho porra nenhuma, a não ser o que possa ser relacionado ao trabalho. Sorte não ser caso de reforma. Vou continuar enchendo o saco de muita gente, caso não modifiquem a situação pelo menos na unidade onde estiver servindo. O contribuinte exige isso de quem tenha a sorte de ser militar.
Daí comecei a pesquisa de remédios que substituam a quantidade abusiva de química que meu organismo foi obrigado a se submeter. O resultado é que no meu caso um bom chá de flor de maracujá possa ter um bom resultado. Logo pra que eu me livre do monte de química, tenho que pesquisar.
E encontrei mais gente fazendo pesquisa. A questão é que estão indo direto para o fumo de canabis. A idéia que tenho é diferente. Já que a música diz “É proibido fumar”, então masca.
Chiclempa. Foi o nome que decidi dar para o chiclete de marafa. A idéia é uma quantidade dosada para cada organismo, de acordo com o quadro psíquico de cada cliente. Algo que faria a Farmacotécnica morrer de raiva.
E os reais vendedores de drogas – as drogarias – perderem uma boa parte de seus clientes. Consegue imaginar alguém querendo tomar um Rivotril ao invés de mascar um inofensivo chiclete?
Esse é o futuro. Tomara que alguém patenteie primeiro a idéia.
Daí eu faço o genérico.
Tarja Amarela.
Igual à Amarela 2000. Um genérico que deu certo, ao menos para mim.

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